quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

PAIN


"Eu me finjo de morta... Isso para a dor...
Eu me finjo de morta.... E a dor pára...

As vezes é como dormir
Me enrolando dentro de minhas torturas particulares
Eu me aninho na dor
Abraço o sofrimento
Acaricio cada ardor...

I play dead... it stops the hurting... I play dead... and the hurting stops"

traduçaozinha de "Play Dead" - Bjork

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

JURO QUE NÃO SOU GÓTICA!!


Copia de um bilhete deixado para minha empregada:

"Dona Cida, aqui, quando vc for por as roupas para lavar, não precisa seguir o esquema de primeiro as roupas brancas, depois o resto. Separe as roupas PRETAS. Ponha para lavar primeiro tudo que for preto, e depois o resto, separado, tá? E não, Dona Cida, pela terceira e última vez EU NÃO SOU GÓTICA!!! Beijos."

=)

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Morte




Nos últimos quinze dias tive dois contatos com a morte. O primeiro, a morte de uma pessoa extremamente querida. O segundo, a morte de alguem que eu nem cheguei a conhecer pessoalmente. É interessante pensar que nos dois casos, havia como base, um mesmo sentimento. Obviamente sofri muito mais a morte da pessoa que me era cara. Mas me surpreendeu que eu tenha ficado abalada pela segunda morte, de alguem que eu honestamente nem gostava. A notícia, a princípio, não me causou grandes sentimentos. Mas após um tempo, vem essa sensação de unidade com todos os seres. Esse medo de que a vida nem sempre faça sentido. Essa certeza de que a humanidade está conectada de alguma forma por esse medo da morte, e por essa impressão que nenhum ser a merece.


Nada disso pareceu coerente com o fascínio que a morte exerce em mim. O sombrio me é um grande atrativo. E eu pensei... pensei que talvez, seja exatamente esse medo da morte que me faça andar de braços dados com ela.... Como dizia Sade, "A melhor forma de se familiarizar com a morte é liga-la a uma idéia libertina" . Talvez seja isso. Talvez eu tenha tanto pavor do fim que eu viva querendo ter intimidade com ele. Eu busco o risco, a dor, o panico... tento vive-los vez após vez, para que a hora que a morte chegue, ela não me seja uma inimiga impiedosa, mas sim, uma velha conhecida, que me traga conforto em seus braços....


Talvez...

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

A Question...



- Mas você é submissa?

- Hummmm..... não sei...

- Do que você gosta afinal? Do que você tem certeza?

- Tenho certeza que gosto de dor, mesmo que eu mesma tenha que provocá-la. Amo meus cortes. Não saberia viver sem eles. Gosto do cheiro do couro, da cor dos Dungeons, do ardido do golpe do chicote, das paddles, das canes... E do som... o som maravilhoso que isso tudo faz. Gosto da atençao que ganha aquela está exposta, recebendo a dor, sofrendo as marcas. Gosto de tocar os hematomas e correr o risco de que alguem os veja quando caminho pela rua e o vento provoca minha saia. Tenho tambem certeza que anseio por um momento de total vulnerabilidade. Um momento mágico de tragédia, não concretizada, mas sentida.... Eu quero sentir...


- Então tua paixão é pela Arte!



terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

tavi