sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Tristeza



A minha tristeza é a maior do mundo! (E cada um que pense isso da sua!)
Aquilo que ME atinge... que Me derruba ...

Acho que sei ficar triste como ninguém. Eu namoro a tristeza. Eu a encho de poesia. Assisto a lagrima rolar como quem observa uma obra de arte. Eu me sento, triste e olho pro espelho... escorrego para o chão como se houvesse trilha sonora. Deixo os cabelos tocarem o tapete... e julgo a cena como um diretor exigente e perfeccionista.

Porque assim, talvez, se eu converter tristeza em arte, talvez eu a sublime...

Assim minha atenção diverge dos problemas, e eu penso no belo, apesar da dor.

Mas hoje... hoje não há nada artístico na minha tristeza.... hj ela se mostrou solitária e desprovida de poesia. Tristeza real. Tristeza que não aceita subornos. Tristeza honesta, que é o que é.

Será o principio do fim?

E se for?

Que será que vem depois do fim?

“Eu nem sei por que me sinto assim
Vem de repente um anjo triste perto de mim”

...



quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Sobre A Menina Que Nunca Dorme...


Branca de externalizaçoes. Sutil ao extremo. temerosa, excessivamente respeitosa. Pálida. Silenciosa.

Foi assim que ela entrou na minha vida.

Mas no olhar, ela carregava um mundo de intensidade...

E assim, a cada semana ela trazia um novo tom. Um rosa pálido, um azul tranqüilo, um verde discreto que queria florescer.

De repente um vermelho desespero criou uma chance de aproximação. Eu deveria fazer uma escolha. Me ausentar e me proteger ou acolhe-la e correr todos os riscos que se corre ao se abrir a porta a um desconhecido.

E a desconhecida discreta então foi se vestindo com todas as cores do arco-íris. Essa amizade nasceu aos poucos, com muito cuidado, de ambas as partes. Ela consegue ser tão desconfiada quanto eu. Ela também precisa de um tempo pra abrir as portas a uma nova amizade. Hoje, só posso sentir gratidão por termos nos dado esse tempo.

Então...uns 3 ou 4 meses depois de conhece-la, lá estava eu, saindo da internet as 4 da manha com o doce sabor de ter tido uma conversa com uma amiga, uma nova amiga, que ouviu meus dilemas e soube me trazer paz e esperança. Ela não me disse que meu problema “não era nada”. Ela não tentou me iludir. Mas ela me fez sentir que eu não estava sozinha.

E então... diversão, porque nem tudo é problema. Risos. Aventuras. Um ou outro segredo. Ligação. Conexão inexplicável. Companhia apreciada.

Diferenças também. Ela vive em um mundo a parte, em que não depende de aprovações. Ela faz o que acha certo, independente dos custos e conseqüências. Eu nem sempre concordo com ela. Eu sou definitivamente mais diplomática. Eu acho que sofro menos. Ela tem uma intensidade multicolorida. Ela sofre de sinceridade crônica. Eu as vezes erro tentando faze-la mais parecida comigo, ao mesmo tempo em que não quero de jeito nenhum que ela perca essa forma tão “honesta a qualquer custo” de ser.

Amizade que não se paga. Se aceita e se retribui. Dias felizes de se sentir “em casa” quando ela está por perto.

Um viagem de cumplicidade, carinho e doses aceitáveis de tiraçao de sarro. =)

E então... ela teve que ir para longe. E eu, esgoista, me pego melancólica pensando em mim. Em como serão os dias sem essa presença.
Nem lembro que ela, desconfiada que só, receosa com o desconhecido como é, parte para um mundo todo novo, todo branco. Um momento mágico, mas tenso também. Mas se não me preocupo muito com ela quanto a isso, é porque eu sei que ela vai preencher os vazios com seu perfume de doce aroma. Eu sei que ela vai descobrir novas cores, novos gostos, novas estradas.

E eu também sei que mesmo estando longe, ela se fará presente. Um e-mail. Um scrap. Uma conversa como as de antigamente pelo MSN.


Rayanah, minha querida amiga:

Tudo de melhor pra você nesse momento especial. E obrigada por tudo que fez por mim. Obrigada por me dar essa sensação gostosa de que não importa onde você esteja, eu tenho uma amiga com quem posso contar.

E volta logo! Onde eu estiver, tem sempre um lugar guardado, te esperando!

Beijos. Beijos mil!!!!!!!!

Sayonara!

domingo, 14 de setembro de 2008

No Games...Just Sport!



É verdade que minhas notas na escola eram boas. Que era pra mim que pediam ajuda nos trabalhos de Inglês. Que eu sempre terminei minhas redações mais rápido que o resto da turma, que em geral suava na carteira, tentando descobrir como passar idéias para o papel de forma minimamente ordenada. Amava história e esse amor era recompensado com no mínimo um 9. Geografia nunca foi problema. Eu assumo que matemática, física e química nunca receberam minha melhor atenção ou desempenho... Mas de alguma forma, no ultimo momento, quando eu entendia que por mais que eu odiasse essas matérias eu teria que passar de ano, eu estudava.. e aprendia...

Mas tinha algo que sempre foi meu terror: Educação Física. Era nesses momentos que a bad girl que havia em mim tomava posse do meu corpo e eu corria... não para o campo... mas pra alguma sala vazia e ali ficava, escondida, com uma ou duas aliadas que também tinham horror de bola. Algumas vezes fui levada à quadra praticamente puxada pela orelha e tive que me submeter a toda aquela algazarra. E eu não jogava mal (vôlei a parte). Eu simplesmente odiava o clima competitivo que tomava conta das doces meninas da minha sala. Algumas se transformavam... Lembro da bruna, uma baixinha, delicada... que ao entrar em canpo se tornava uma megera indomável e aterrorizava as goleiras, que receberiam suas boladas infernais. Ela virava um monstro faminto! Mais de uma vez vi a Fabrizia, a goleira oficial (uma versão feminina de Arnold Schwazenegger) correr e abandonar o gol desprotegido de medo da bruninha, que não passava de um metro e meio.

Mas uma vez posta em campo e humilhada pela professora que me pegava fumando escondida na melhor das hipóteses... eu até que me virava bem. Minhas notas nos esportes ficavam entre um 5 desleixado e um 7 suado. E eu perguntava.... já que eu não era a pior jogadora da sala, porque esse meu terror de entrar em campo?

Competição. Palavra maldita que causava ansiedade e tinha o poder de separar melhores amigas. Palavra desaforada que fazia tantas doces garotinhas ridicularizarem a performance das menos habilidosas. Palavra filha da mãe que gerava desentendimentos que nasciam nas quadras, mas se estendiam para todos os cantos da sala de aula por vários anos letivos.

Mas e aí? Se te jogam no campo, você tem que jogar.

E se você tem que jogar... se não tem outro jeito mesmo... o melhor é vencer.

Eu sou a favor da exterminação total dos jogos competitivos na educação física. Mas esse é meu ponto de vista. Radical e singular, creio eu. Isso é com quem elabora os programas disciplinares. Eu posso fazer muito pouco, ou nada, a respeito.

Mas sabe... depois dos anos escolares, não há quem nos obrigue a ter esse tipo de comportamento. Vai pro campo quem quer. Quem quer faz de sua vida um eterno jogo competitivo. E que prazer tem com isso? Depois de uma vitoria vem sempre a ansiedade do próximo jogo. Guerras de verdade, nunca terminam. Um tratado de paz não é algo confiável. Uma vez começada, a guerra vira um vicio, uma banal briga de egos na qual muitos se colocam, orgulhosos.

Não há vencedores. Há quem esta por cima nesse momento, essa semana. A próxima será diferente. Um novo stress, uma nova batalha.

Essa vida de jogador não é para mim. Não é por medo. Simplesmente passar por cima de alguém, me provar a mais esperta, a mais gostosa, a mais de qualquer coisa, não me faria bem algum. Gosto do que me tornei. Gosto de ser essa pessoa que não precisa desse tipo de afirmação. E eu não sou a melhor. Tenho plena consciência disso. Mas gosto de mim, com todos os meus defeitos e limitações. Gosto DEMAIS dos meus poucos amigos verdadeiros para me aventurar numa busca desenfreada pela solidão: o fim de todo jogador da vida.

Então... é isso que eu queria dizer hoje. Se possível, não me puxem para o campo. Eu prezo demais pela harmonia de viver fora das quadras.

Beijos com muito carinho! E bola pra frente!

=)

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Porque Eu Nao Dormi Esse Fim De Semana



-Uma chacara, 11 amigos, uma lareira.

-Material “bélico” pra todo lado.

-A rayanah desfilando em seu pijama “rosa-avó”

-O Christian tomando tombo na entrada da casa as 3 da manha.

-Verônica de chef de cozinha, mandando bem. Eu e rayanah picando cebola, mandando mal!

-“A cidade dorme. Assassino, quem você vai salvar? Enfermeiro, quem você vai investigar? Detetive, quem vc vai matar?”

-Por algum motivo estranho... houve uma noite em que todos os homens passaram frio....Menos o Dimitri.

-Deusa_Kl falando na língua do “Ahn”

-Por algum motivo estranho, todos concordam que o Kleiton é um homem a ser admirado....



Frases Célebres:

Frase Célebre de deusa: Eu??? Mas eu não fiz nada!!!

Frase Célebre de Rayanah: Na verdade eu nem dormi.

Frase Célebre de Lord Dragon: Eu não sou o assassino. Eu sou vítima.

Frase Célebre de Verônica: Eu não sou o assassino, Eu sou vitima.

Frase Célebre de Christian: Eu acho que eu vou acender a lareira...



Entrega do Oscar:

E o Oscar de melhor derrubador de latinhas com chicote longo vai para... Senhor Asgard

E o Oscar da melhor caipirinha vai para... Mr K Rock

E o Oscar da maior “dormidinha da tarde” vai para: (mayrika)Mr.K

E o Oscar de melhor ato corajoso vai para... Christian Sword of Gor por seu pulo em piscina gelada.




Bom, eu podia falar mais, mas como diz a canção, “Silence is Golden”

Apenas digo que ri como nunca, me diverti como nunca, e não vejo a hora de voltar pra aquele mundinho fechado em que se descobre o valor de ter amigos que não estão preocupados com os detalhes... que não ligam se tudo não sair do seu jeito... que toleram, que respeitam até mesmo os pequenos defeitos e falhas que todos nós cometemos... em nome de uma harmonia inesquecível.

E, se não for pedir demais... que da próxima vez eles acreditem em mim quando eu disser “EU NÃO SOU O ASSASSINO. EU SOU O DETETIVE!!!”

=)

tavi