quarta-feira, 3 de dezembro de 2008


Paradoxal

Eu sigo escrevendo contra a corrente
Mas implorando por um momento a mais
Na fúria do que me degrada
No lodo que me satisfaz
Digo que não, e se não insistes
Fica tudo como há um tempo atrás
Calmaria que jamais resiste
Se me rendes e ignoras meus sinais

Porque o que digo quando estou contigo?
Palavras dúbias ou sem sentido...
Quero que arranques meu não de mim
E se infiltre, fora da lei
O sim é o sim que fizeste!
Quem mais poderia, quem mais saberia?
Mundo bobo e tedioso em que o guerreiro virtuoso
Frente aos encantos de menina vira um cortesão medroso!

Tu não! Tu me resistas!
E me de um tanto do que eu não quero
Porque é assim que me desespero
E em meu desespero, grito teu nome
Não me trates com ternura.
Não é essa a minha sina!
Quero mão e palavra dura
Eu quero sangue, eu quero vida

Aí então, quando eu for, em tua cama
A mais barata das mulheres, a que clama
Aí sim, me chames “princesa”
E me deixe confusa do meu papel
Aí sim, me fale de amor
Pra que eu acredite, e ainda assim duvide...
Aí sim, o beijo, depois da dor
Aí, sim, senhor, me idealize!

*

3 comentários:

Anônimo disse...

Oi minha pequeninha linda!

Esse post não poderia ter ficado melhor!!

Beijos mais do que carinhosos
Pépe

tavi disse...

=)

*kiss*

Unknown disse...

Vc é especialïssima menina !!

tavi